Disfonia espasmódica relacionada ao emocional

Não há dúvidas para mim, que 2012, foi um ano difícil, onde juntei todas as emoções e mágoas em minha voz.
Desde agosto, a rouquidão se instalou em meu corpo, não vou dizer, que tem momentos em que falo normal, mas na maioria do meu cotidiano, meu corpo e mente acabam sugando todas as emoções do dia a dia, algumas transformam em poesias, outras, deveras se instalam e me afetam e muito.
Desde criança, fui só, tive poucos amigos, e sempre fui ligada a família, talvez, justamente, o que mais provocou a rouquidão foram as mágoas, momentos de raiva mesmo, que tive com pessoas da família.
Sem contar, que guardo emoções há 45 anos, e a cada dia, estou pior.
Sei que as pessoas, se afastaram de mim, por minha culpa, talvez não quera mais ninguém para desabafar.
Tive, muitos momentos de tristeza, muito mais do que as alegrias da vida.
As pessoas, desde criança só me julgaram, e eu aqui cheguei.
Pesquisando, sofre esta questão, encontrei, este artigo que compartilho, com as pessoas que me seguem, e peço que elas compartilhem com outros, especialmente, se tiverem ao redor, um professor.
Sendo assim, agradeço o apreço daqueles que são meus seguidores, e dos leitores do mundo todo.
Mas, quero deixar aqui, que cada leitor deixe seu comentário em meu blog, ou no meu site de poesias http://recantodasletras.com.br/autores/tekacastro.
Obrigada, pela sua leitura.

RESUMO
      O objetivo desta pesquisa teórica, é analisar as causas e as conseqüências da
Disfonia Espasmódica, enfatizando seu tratamento.
      A disfonia  espasmódica é uma alteração na laringe no nível de pregas vocais
onde são encontradas alterações  nos movimentos de adução (fechamento)  e
abdução (abertura), resultantes de contrações involuntárias da musculatura da
laringe.
     No movimento de adução as pregas vocais se encontram superaduzidas
causando espasmos. O indivíduo faz muito esforço e tensão para falar devido á
ação valvular da laringe que prevalece sobre o seu desejo de vocalizar. A voz sai
aos solavancos devido á hiperconstrição com interrupções, tornando-se impossível a
vocalização.
     Já no movimento de abdução, as pregas vocais se aproximam de forma
excessivamente frouxa devido á uma falha nos músculos abdutores, interrompendo
temporariamente a vocalização pelo escape de ar durante a fonação resultando em
voz soprosa e muitas vezes em afonia . É uma desordem vocal que acomete
principalmente mulheres na meia idade.
      A disfonia espasmódica, tem sido alvo de muitas pesquisas por ter sua etiologia
baseada em duas correntes.
       Para alguns autores sua raiz é de causa neurogênica com origem no tranco
cerebral, associada ás Síndromes de Meige e Distonia de Torção e para outros
autores sua raiz é de origem psicogênica onde a laringe do indivíduo funciona como
um filtro das suas emoções. Para esses autores o indivíduo traz na voz o seu mal
estar.
      Considerada ainda por alguns como um sintoma complexo de múltiplas
etiologias neurogênicas e psicogênicas.
       Pode ocorrer de forma abrupta nos casos de traumas psicológicos (contingente
afetivo e perdas ou ainda nos problemas em que o indivíduo vem suportando com o
passar dos anos sempre incapacitado de se pronunciar.
Seu tratamento é o ponto máximo da pesquisa onde cada vez mais novas drogas
são empregadas substituindo ás invasivas técnicas cirúrgicas (tiroplastias, lazer
Co2, medialização das pregas vocais,neurectomia do nervo laríngeo etc.) Essas
drogas são utilizadas independente das causas e atualmente a conduta mais
empregada são as injeções de Toxina Botulínica (Botox), que são injetadas com
anestesia local através do automonitoramento do ,músculo alvo, Tireoaritenóideo
(TA). Sua ação inibe a atuação excessiva da atividade cerebral que provoca os
espasmos controlando o tônus muscular permitindo uma adução satisfatória das
pregas vocais, em 15% em média dos pacientes que recebem o Botox.
Porém a preferência  pela técnica a ser utilizada no tratamento, fica a cargo de cada
paciente.
        É um distúrbio vocal que causa danos psicológicos devastadores e uma vez
pronunciada não existe cura, incapacitando o indivíduo em sua comunicação oral. O
papel da fonoaudiologia vem como auxiliar no tratamento medicamentoso  e
cirúrgico com ênfase no sistema respiratório onde encontramos alterações no fluxo
de ar. É necessário levar o paciente a perceber o seu estado de ansiedade, inibindo
estes estados com práticas de relaxamento além de estratégias compensatórias
para uma fonação mais relaxada  e o prolongamento dos efeitos do Botox até a
próxima dosagem e minimizar os efeitos colaterais visando o melhor padrão de voz
possível.

http://www.cefac.br/library/teses/1604c1bca1a44571bafaee11f43bf6e0.pdf

Dedico a Dra Thaís Knoll, este artigo, e aos otorrinos que estão me acompanhando desde agosto de 2012, no Hospital do Servidor Público Estadual.

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