Novamente de licença médica e novo desabafo
Nem durou um mês minha volta às aulas, e já estou em casa, por uma terrível sinusite que me afastou novamente. Quadro febril, disfonia, e outros sintomas, hoje a médica do servidor, atestou sinusopatia ( Doença infecciosa aguda que acomete seios paranasais e ocorre como complicação de processo inflamatório, de origem infecciosa ou alérgica das vias aéreas superiores.)
Sofrendo mais uma vez,por questão de voz, nariz, e dores de cabeça, e assistindo o Balanço Geral, o povo sofre, hoje me decidi, escrevi após ver o que uma enfermeira está passando com os médicos peritos.
Eu que o diga, somos tratados piores do que lixo, pois este ainda se recicla, agora nós pessoas comuns se adoecemos, podemos ficar aí...Vegetar....Sei lá mais o que.
Escrevi a carta que está abaixo, já que no DPME,sou tratada, com desprezo total.
Boa tarde!Gontijo. Sou professora desde 1988,e no ano de
2012,mês de agosto, comecei com um período de licença por disfonia funcional,no
início,desse período ainda estava com depressão. Fiquei tirando atestados,pois
como pode um professor trabalhar sem voz? Só que muitas das minhas licenças por
questões burocráticas do agendamento, e da perícia médica no DPME,que fica na
Várzea do Glicério, é um descaso total com o professor,ou qualquer outro
funcionário que se utilize de lá. Hoje vendo a reportagem sobre a enfermeira e
a questão do INSS,no estado também está assim,somos papéis, e não pessoas,teve
dias que fui completamente sem voz para a perícia, e o médico me disse que eu
aguardasse publicação em D.O.E, e nem sequer mensurou a pressão, ou examinou a
minha faringe. Ou seja, somos desrespeitados. Devido muitas licenças terem dado
negadas, eu mesmo ainda disfônica, estou em tratamento com fono, no
HSPE,gastro( por questão de refluxo), e rinologia,por crises repetitivas de
sinusite, voltei a lecionar,não estou nem um mês, e já estou de licença
novamente.Espero que eles verifiquem melhor dessa vez,pois, é duro para um
professor explicar Química na base da mímica.
Erros foram vários, talvez até tenha errado por enviar a
administração(gestão) da minha escola,os atestados via e mail, e não obtinha
respostas, outro erro foi que quem depois que pegaram meus atestados, não
agendaram corretamente,e em função da
data do atestado não ter sincronia com as datas da GPM( Guia de Perícia Médica
), acabam negando,pois como escrevi você é um papel, não uma pessoa. Tenho as
cópias de todos os atestados,e até mesmo uma cópia de uma declaração da gestora
que eu realmente desde 21/8/12 até 10/07/13,estive afastada de minhas funções
como docente.
Agora em questão de aposentadoria como docente vou ter que
correr atrás desse um ano,porém o que me dói, é ser tratada pelo médicos
peritos, pior do que se tratam com seus cãezinhos. Estou decepcionada, não só
por mim, mas por tantos professores, funcionários,como agentes escolares, e
outros,somos ok.Sei que tem muitos colegas que conseguem readaptação,sem ter
nada,assim, como em todas as profissões temos ótimos e péssimos profissionais.
Agradeço muito, para me conhecer
mais:http://alegabema.blogspot.com um blog que eu me manifesto bem sobre tudo
que estou passando. Um abraço, paz e bem.Tereza Cristina G Castro
Quem sabe agora eles vão me dar um pouco mais de valor???!!!!
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