Química e Geografia: Mineração

Auxiliando meu filho numa pesquisa da Disciplina de Geografia, sobre minerais e minérios, achei importante colocar aqui a disposição alguns itens, que também podem ser valiosos para as Disciplinas de Física e Química,espero que gostem da pesquisa e possam se aprofundar mais em relação às riquezas naturais, mas lembrem-se que aos poucos, na extração desses materiais, custa a Vida da Natureza, do Planeta, e consequentemente a nossa existência.
Importante lembrar que alguns materiais são recicláveis, e que outros radioativos, e auxiliam em termos de energia, porém cabe ao Ser Humano, saber cuidar muito do que Deus nos deu gratuitamente.
As diferenças entre o mineral e o minério são de cunho econômico.
O mineral é  consistência de uma substância inorgânica, originada de um modo natural,que possui composição química e estrutura atómica bem definidas. Se bem que os minerais sejam elementos ou compostos químicos concretos, que se expressam por meio de fórmulas, é possível que tenham pequenas variações decomposição, conservando, apesar disso, a sua estrutura.
E o minério  é o mineral com interesse econômico agregado. Sua exploração pode ser a céu-aberto ou subterrânea e acontece quando a extração é economicamente viável, ou seja, em locais com concentração anômala (concentração acima do normal).
Podem ser primários ou secundários: primário se os minerais de minério formam-se junto com a própria rocha mineralizada; secundário se eles correspondem a um enriquecimento por processos de alteração, infiltração e/ou cimentação (oxidação, sulfetação, carbonatação) da rocha mineralizada
Lembrando que alguns metais são condutores de eletricidade, como veremos a seguir.
Boa leitura!

Alumínio

Tanto na Grécia como na Roma antigas se empregava a pedra-ume (do latim alūmen ), um sal duplo de alumínio e potássio, comomordente em tinturaria e adstringente em medicina, uso ainda em vigor.

Geralmente é dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, fato que ocorreu em 1827, apesar de o metal ter sido obtido impuro alguns anos antes pelo físico e químico Hans Christian Ørsted.
Em 1807Humphrey Davy propôs o nome aluminum para este metal ainda não descoberto. Mais tarde resolveu-se trocar o nome paraaluminium por coerência com a maioria dos outros nomes latinos dos elementos, que usam o sufixo -ium. Desta maneira ocorreu a derivação dos nomes atuais dos elementos em outros idiomas. Entretanto, nos Estados Unidos, com o tempo se popularizou a outra forma, hoje admitida também pela IUPAC.
Apesar do alumínio ser um metal encontrado em abundância na crosta terrestre (8,1%) raramente é encontrado livre. Suas aplicações industriais são relativamente recentes, sendo produzido em escala industrial a partir do final do século XIX. Quando foi descoberto verificou-se que a sua separação das rochas que o continham era extremamente difícil. Como consequência, durante algum tempo, foi considerado um metal precioso, mais valioso que o ouro. Com o avanço dos processos de obtenção os preços baixaram continuamente até colapsar em 1889, devido à descoberta anterior de um método simples de extração do metal. Atualmente, um dos fatores que estimulam o seu uso é a estabilidade do seu preço, provocada principalmente pela sua reciclagem.
Em 1859Henri Sainte-Claire Deville anunciou melhorias no processo de obtenção, ao substituir o potássio por sódio e o cloreto simples pelo duplo. Posteriormente, com a invenção do processo Hall-Héroult em 1886, simplificou-se e barateou-se a extração do alumínio a partir do mineral. Este processo, juntamente com o processo Bayer , descoberto no mesmo ano, permitiram estender o uso do alumínio para uma multiplicidade de aplicações até então economicamente inviáveis. O processo Hall-Héroult envolveu os trabalhos independentes e praticamente simultâneos do americano Charles Martin Hall (1886) e do francês Paul Héroult (1888), jovens cientistas com menos de 27 anos na época da descoberta do processo.
A recuperação do metal a partir da reciclagem é uma prática conhecida desde o início do século XX. Entretanto, foi a partir da década de 1960 que o processo se generalizou, mais por razões ambientais do que econômicas.
O processo ordinário de obtenção do alumínio ocorre em duas etapas: a obtenção da alumina pelo processo Bayer e, posteriormente, a eletrólise do óxido para obter o alumínio. A elevada reatividade do alumínio impede extraí-lo da alumina mediante a redução, sendo necessário obtê-lo através da eletrólise do óxido, o que exige este composto no estado líquido. A alumina possui um ponto de fusão extremamente alto (2000 °C) tornando inviável de forma econômica a extração do metal. Porém, a adição de um fundente, no caso acriolita, permite que a eletrólise ocorra a uma temperatura menor, de aproximadamente 1000 °C. Atualmente, a criolita está sendo substituída pela ciolita, um fluoreto artificial de alumínio, sódio e cálcio.



Chumbo
O chumbo está sendo usado pelos humanos por, pelo menos, 7000 anos, porque era (e continua sendo) muito difundido na natureza e de fácil extração. Também é fácil de ser trabalhado por ser altamente maleá vel, ductil e de baixo ponto de fusão.
O chumbo foi mencionado no "Livro do Exodus". A peça mais antiga de chumbo descoberta pelos arqueólogos data de 3800 a.C. e, está guardada no Museu Britânico. Por volta de 3000 a.C. há evidências que os Chineses já produziam este metal. Há indícios, também, que os fenícios exploravam o chumbo em 2000 a.C. Encanamentos de chumbo com as insígnias de imperadores romanos, de 300 a.C, ainda estão em serviço. Os alquimistas achavam que o chumbo era o mais velho dos metais e associavam este metal ao planeta Saturno. A partir de 700 d.C. os alemães iniciaram a exploração deste metal, juntamente com a da prata, nas minas existentes nas montanhas de Hartz, no vale do vale do Reno e na Boêmia a partir do século XIII. Na Grã-Bretanha, a partir do século XVII, principalmente nas regiões de Derbyshire e Gales as indústrias de fundições deste metal prosperaram.
O símbolo “Pb” do chumbo é uma abre viatura do nome latino plumbum.



Cobre
O cobre nativo, o primeiro metal usado pelo homem, era conhecido por algumas das mais antigas civilizações que se tem notícia e tem sido utilizado pelo menos há 10.000 anos - onde atualmente é o norte do Iraque foi encontrado um colar de cobre de 8700 a.C.; porém o descobrimento acidental do metal pode ter ocorrido vários milênios antes. Em 5000 a.C. já se realizava a fusão e refinação do cobre a partir de óxidos como a malaquita e azurita. Os primeiros indícios de utilização do ouro não foram vislumbrados até 4000 a.C. Descobriram-se moedas, armas, utensílios domésticos sumérios de cobre e bronze de 3000 a.C., assim como egípcios da mesma época, inclusive tubos de cobre. Os egípcios também descobriram que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do metal e aperfeiçoaram os métodos de obtenção do bronze; ao observarem a durabilidade do material representaram o cobre com o Ankh, símbolo da vida eterna.
Na antiga China o uso do cobre é conhecido desde, pelo menos, 2000 anos antes da nossa era, e em 1200 a.C. já fabricavam-se bronzes de excelente qualidade estabelecendo um manifesto domínio na metalurgia sem comparação com a do Ocidente. Na Europa o homem de gelo encontrado no Tirol (Itália) em1991, cujos restos têm uma idade de 5300 anos, estava acompanhado de um machado de cobre com uma pureza de 99,7%, e os elevados índices de arsênicoencontrados em seu cabelo levam a supor que fundiu o metal para a fabricação da ferramenta. O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade elétrica e térmica, só superada pela da prata. É possível que o cobre tenha sido o metal mais antigo a ser utilizado, pois se têm encontrado objetos de cobre de 8700 a.C. Pode ser encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na forma metálica, em alguns lugares. Fenícios importaram o cobre da Grécia, não tardando em explorar as minas do seu território, como atestam os nomes das cidades Calce, Calcis e Calcitis (de χαλκος, bronze), ainda que tenha sido Chipre, a meio caminho entre Grécia e Egito, por muito tempo o país do cobre por excelência, ao ponto de os romanos chamarem o metal de aes cyprium ou simplesmente cyprium e cuprum, donde provém o seu nome. Além disso, o cobre foi representado com o mesmo signo que Vênus (a afrodite grega), pois Chipre estava consagrada a deusa da beleza e os espelhos eram fabricados com este metal. O símbolo, espelho de Vênus da mitologia e da alquimia, modificação do egípcio Ankh, foi posteriormente adotado por Carl Linné para simbolizar o gênero feminino(♀).

O uso do bronze predominou de tal maneira durante um período da história da humanidade que terminou denominando-se «Era do Bronze». O período de transição entre o neolítico (final da Idade da Pedra) e a Idade do Bronze foi denominado período calcolítico (do grego Chalcos), limite que marca a passagem da pré-história para a história.

                                                                        Estanho
Estanho (do latim stagnun vulgarizado para stannun na Idade Média) é um dos metais conhecido há mais tempo, e foi usado como um dos componentes do bronze desde a antiguidade. As fontes clássicas de estanho conhecidas do mundo antigo são a Cornualha, Portugal, Sul de Espanha, Nigéria, Uganda, Bohemia, Sibéria1 . Devido a sua capacidade de endurecer o cobre, a liga de estanho-cobre (bronze) foi utilizada para produzir armas e utensílios desde 3000 a.C.2 Acredita-se que a mineração do estanho tenha se iniciado na Cornualha e Devon (Indústria de mineração de estanho de Dartmoor), Inglaterra, em épocas clássicas, desenvolvendo um próspero comércio de estanho com as civilizações do mediterrâneo.3 Entretanto, o metal puro não foi usado até aproximadamente 600a.C..
No Brasil colonial os pratos e copos utilizados pelas famílias mais abastadas eram de estanho.



Ferro
Saiba o que é Ferro, definição,  links relacionados, minério, características

Minério de Ferro
Definição e características

O ferro é um metal muito utilizado pelas indústrias. É encontrado na natureza na forma de minério. O minério de ferro apresenta-se nas jazidas misturado com impurezas e terra.

Após passar por um processo de limpeza e purificação, o minério de ferro é levado para fornos de alta temperatura nas siderúrgicas. Neste processo ele é transformado em ferro gusa, de consistência dura, porém quebradiça.

Ferro gusa 
O ferro gusa pode passar por outros processos especiais até ser transformado em aço (liga metálica de ferro e carbono). O aço tem a vantagem de ser flexível, portanto é muito utilizado na fabricação de automóveis, eletrodomésticos, etc. 

Curiosidades:

- O ferro possui número atômico 26.
- O minério de ferro é uma das principais commodities produzidas e exportadas pelo Brasil.
Tecnologia e sustentabilidade
Menos água
Economia
O peneiramento, uma das fases da produção de minério de ferro, utiliza água para separar o minério grosso do fino. Uma tecnologia desenvolvida pela Vale utiliza a umidade do próprio ambiente para fazer esse processo.
Isso significa menos 19,7 milhões m³ de água por ano = economia equivalente ao consumo de cidade com 430 mil habitantes.
Mais reaproveitamento
O sistema de reaproveitamento de minério já permitiu reprocessar 5,2 milhões de toneladas de minério ultrafino depositado nas barragens, que, sem esta tecnologia, seria desperdiçado.

Transporte eficiente

Temos 10 mil quilômetros de ferrovias próprias e utilizamos os maiores navios mineraleiros do mundo. Os Valemax têm capacidade de 400 mil toneladas – 2,3 vezes mais do que os tradicionais capesizes e emitem 35% menos CO2 por tonelada de minério transportado.

Cobre Cu. Elemento de transição metálico marrom avermelhado. Z = 29, configuração eletrônica: [Ar] 4s1 3d10, MA = 63,546, d = 8,93 g.cm-3, PF = 1083,4ºC, PE = 2582ºC. O cobre é extraído há milhares de anos. Era conhecido dos romanos como cuprum, um nome ligado à Ilha de Chipre. O metal é maleável, dúctil e um excelente condutor de calor e eletricidade. Os minerais que contêm cobre são cuprita (Cu2O), azurita 
(2 CuCO3
 . Cu(OH)2)), calcopirita (CuFeS2) e malaquita 
(CuCO3
 . Cu(OH)2). O cobre nativo aparece em manchas isoladas em algumas partes do mundo. Grandes minas nos Estados Unidos da América, Chile, Canadá, Zâmbia, Congo (ex Zaire) e Peru extraem minérios contendo sulfetos, óxidos e carbonatos. Os minérios são tratados por fusão, lixiviação e eletrólise. O cobre metálico é usado na produção de cabos elétricos. Suas ligas de cobre-zinco (latão) e cobre-estanho (bronze) também são muito usadas. A água não ataca o cobre, mas nas atmosferas úmidas forma lentamente película superficial verde (zinabre). O metal não reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico diluído, mas com ácido nítrico forma óxidos de nitrogênio. Os compostos de cobre contêm o elemento nos estados de oxidação +1 e +2. Os compostos de cobre(I) são, na maioria, brancos (o óxido é vermelho). As soluções dos sais de cobre(II) são azuis. O metal também forma um grande número de composto de coordenação.

http://www.cdcc.sc.usp.br/elementos/cobre.html

Minério de cobre nativo, Cu.
Cuprita, Cu2O.
Azurita, 2 CuCO3.Cu(OH)2.
Malaquita, CuCO3.Cu(OH)2.

Manganês (Mn)é o nome dado a um metal branco cinzento distribuído em diversos ambientes geológicos, encontrando-se na forma de óxidos, hidróxidos, silicatos e carbonatos. É um elemento dotado de qualidades importantes à utilização na indústria siderúrgica, devido à sua composição físico-químicas, atuando como agente dessulurante (diminuidor da quantidade de enxofre) e desoxidante (propício a corrosão e ferrugem, por possuir maior afinidade com o oxigênio do que com o ferro). São as formas em óxidos que representam a maior parte da utilização industrial e comercial do elemento, como por exemplo a pirolusita (MnO2), a hausmannita (Mn3O4) bem como a manganita (Mn2O3H2O).
É comum classificar o manganês a partir do minério em que este encontra-se agregado. Temos assim:
  • Minério de manganês - composto de mais de 35% de manganês puro;
  • Minério ferruginoso - com uma quantidade de manganês variável entre 10 e 35%;
  • Minério de ferro manganesífero - com uma quantidade de manganês variável entre 5 e 10%;
Consome-se o manganês em consideráveis quantidades na indústria siderúrgica, na produção de ferroligas. Seu peso específico é de 5,95 g/cm³, com um ponto de fusão localizado em aproximadamente 2061 graus Celsius, possuindo um peso atômico de 54,93. Seu número atômico é 25, valendo ao manganês um lugar entre os denominados "metais de transição" na tabela periódica dos elementos químicos.
O elemento possui similaridades com o ferro, sendo duro e bastante frágil, refratário e de fácil oxidação. Em sua forma metálica, ele pode ser, por meio de um tratamento especial, transformado em ferromagneto (ímâ artificial criado a partir do ferro e elementos bastante similares em propriedades, como o manganês.
Os países industrializados da Europa Ocidental, Estados Unidos e Japão - com exceção da Rússia - possuem dependência extrema de reservas de manganês para suas indústrias siderúrgicas, sendo um mercado bastante vantajoso - como foi na prática - para países da economia periférica como o Brasil.
Em nosso país, a maioria das reservas concentram-se no estado do Mato Grosso, sendo porém, as maiores quantidades do minério extraídas nos estados do Pará (57,86% do total) e Minas Gerais (21,48%). Outras reservas dignas de menção são as dos estados do Amapá, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Goiás. Entre 1987 e 2000, porém, há uma significativa queda na produção, propagando logicamente um queda também na produção de ferroliga exatamente no mesmo período analisado. Antes dessa queda, o primeiro posto na produção nacional pertencia ao Amapá, com a ajuda de seu importante lavra na região da Serra do Navio.
Porém, este mesmo posto, bem como as jazidas de Urucum e Carajás no Pará foram fechadas, provocando um decréscimo na produção e a ocupação do primeiro lugar de produtor pelo estado de Mato Grosso. Mas, o manganês daquela área, de qualidade bastante inferior, torna as reservas de Minas Gerais as principais do país, apesar de sua menor quantidade.
Leia também:
Bibliografia:
http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriadocumento/balancomineral2001/manganes.pdf - Página do DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral - Manganês (por Maria do Rosário M. Costa e Rômulo Castro Figueiredo)


Tungstênio

O Tungstênio, conhecido por ser utilizado na fabricação do filamento de lâmpadas incandescentes, é um metal de transição externa muito resistente à corrosão. É sólido, apresenta coloração branco-acizentado e brilhante nas condições ambiente e, é o elemento com o maior ponto de fusão e de ebulição da tabela periódica: respectivamente, 3422°C e 5657°C. Seu símbolo químico é W.
Wolframita
É muito duro (assim, é utilizado em ferramentas de corte nas formas de WC e W2C – carboneto de tungstênio). Sua massa atômica ponderada vale aproximadamente 184 u e seu número atômico é igual a 74 (elétrons e prótons).
estado de oxidação mais comum é o W+6 (na forma de trióxido – WO3), mas apresenta valores de valência iônica que variam de -2 a +5. É um bom condutor de calor e de corrente elétrica.
Quando exposto ao ar sofre oxidação, entretanto, por causa do óxido formado (que protege o restante do metal) é considerado muito resistente à corrosão. Assim como, só é atacado ligeiramente por ácidos minerais diluídos.
Age biologicamente como o Molibdênio: na formação de enzimasque promovem a transferência de elétrons (enzimas oxirredutases).
Ocorrência e Abundância
Os minérios fornecedores de tungstênio mais importantes são a wolframita (com o tungstato de Ferro-Manganês, FeWO4/MnWO4)  e a scheelite (tungstato de cálcio, CaWO4). A concentração deste metal na crosta terrestre é de 1,3 ppm.
Cerca de 75% das reservas mundiais encontram-se na China (o maior produtor), mas também são grandes produtores a Rússia, Áustria e Portugal. O Tungstênio é tão raro quanto o Molibdênio e, a depender da região de exploração, os dois metais podem estar juntos num mesmo minério (como a powellita, Ca(MoW)O4).
Observando-se as reservas ao redor do globo (7.000.000 de toneladas), se as explorações continuarem no mesmo ritmo as reservas durarão pouco mais de 100 anos.
Aplicações
  • Ligas metálicas resistentes a altas temperaturas e corrosão;
  • Peças aeroespaciais;
  • Armamentos e munição;
  • Brocas de perfuração;
  • Filamentos de tungstênio para lâmpadas incandescentes.
  • Eletrodos para processo de soldagem a arco;
  • Catalisadores;
  • Lubrificantes para condição operacional de até 500°C (sob forma de WS2).
Fontes:
THEODORE L. Brown, H. EUGENE LeMay, BRUCE E. Bursten.
Química: A ciência central, São Paulo – SP: Editora Prentice-Hall, 2005. 9ª Edição. 992 págs.
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e07400.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tungstênio
http://www.usinagem-brasil.com.br/materias.asp?c=26/7/2009%2019:59:54
Nióbio:

O nióbio (mitologia grega: Níobe, filha de Tântalo) foi descoberto por Charles Hatchett em 1801. Hatchett encontrou o elemento no mineral columbita enviado para a Inglaterra em torno de 1750 por John Winthrop, que foi o primeiro governador de Connecticut. Devido à semelhança, havia uma grande confusão entre os elementos nióbio e tântalo que só foi resolvida em 1846 por Heinrich Rose e Jean Charles Galissard de Marignac que redescobriram o elemento. Desconhecendo o trabalho de Hatchett, denominou o elemento de nióbio. Em1864, Christian Blomstrand foi o primeiro a preparar o elemento pela redução docloreto de nióbio, por aquecimento, numa atmosfera de hidrogênio.
“Columbium” foi o nome dado originalmente ao elemento nióbio por Hatchet, porém, a IUPAC adotou oficialmente o nome “niobium" em 1950, após 100 anos de controvérsias. Muitas sociedades químicas e organizações governamentais referem-se ao elemento 41 pelo nome IUPAC. Entretanto, a maioria dos metalúrgicos e produtores comerciais do metal, principalmente estadunidenses, adota o seu nome original colúmbio.
Recentemente, o professor Luiz Roberto Martins de Miranda, da COPPE, UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em orientação a diversas teses de mestrado e doutorado, descobriu ser o óxido de nióbio um poderoso agente anticorrosivo, capaz de suportar a ação de ácidos extremamente agressivos, como os naftênicos, hoje muito comuns no dia-a-dia da indústria de petróleo. Tal descoberta gerou patentes de processos e produtos, hoje já em uso por indústrias de petróleo e aciarias com o nome comercial de Niobização.

Níquel


O uso do níquel remonta aproximadamente ao século IV a.C.geralmente junto com o cobre já que aparece com frequência nos minerais deste metal. Bronzesoriginários da atual Síria tem conteúdos de níquel superiores a 2%. Manuscritos chineses sugerem que o «cobre branco» era utilizado no Oriente desde 1400-1700 A.C, entretanto a facilidade de confundir as minas de níquel com as deprata induzem a pensar que, na realidade, o uso do níquel foi posterior, a partir do século IV A.C.
Os minerais que contém níquel, como a niquelina, tem-se empregado para colorir o vidro. Em 1751 Axel Fredrik Cronstedt tentando extrair o cobre da niquelina, obteve um metal branco que chamou de níquel, já que os mineiros de Hartzatribuem ao «viejo Nick» (o diabo) o motivo pelo qual alguns minerais de cobre não poderiam ser trabalhados. O metal responsável por isso foi descoberto por Cronstedt na niquelina, o kupfernickel, diabo do cobre, como se chamava e ainda é chamado o mineral.
A primeira moeda de níquel pura foi cunhada em 1881.
Ouro:
O ouro é conhecido desde a Antiguidade, sendo certamente um dos primeiros metais trabalhados pelo Homem. Conhecido na Suméria, no Egito existemhieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.

Cálcario








Rocha constituída em sua maior parte de Carbonato de
Cálcio (CaCo3). Seus depósitos têm origem tanto na
precipitação do carbonato de cálcio, dissolvido nas águas
de chuvas ou rios, como pela acumulação de conchas ou
restos de microorganismos marinhos.

Benefícios

Nutrição das plantas com cálcio e magnésio;
Neutralização de ácidos do solo, reduzindo a solubilidade
do manganês, ferro e alumínio, que são tóxicos às plantas;
Aumento das bactérias benéficas ao solo;
Maior disponibilização de fósforo às plantas;
Melhoria das condições de arejamento e drenagem do solo;
Aumento da disponibilidade dos elementos nutritivos.
O diamante é um polimorfo de carbono puro, de fórmula química C.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atractivo.
Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama, transformando-se em dioxido de carbono. É solúvel em diversos ácidos e infusível, excepto a altas pressões.
O diamante é o mineral mais duro actualmente conhecido, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância que possua uma dureza inferior a 10. No entanto, é muito frágil, ficando esse facto a dever-se à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas características fizeram com que o diamante não fosse talhado durante muitos anos.
A densidade é de 3,52. O brilho é adamantino, derivado do elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os minerais com índice de refracção maior ou igual a 1,9 possuem este brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência sob luz ultravioleta, originando colorações azul, rosa, amarela ou verde.
http://minerais.blogtok.com/
Petróleo e gás
Carvão mineral, petróleo e gás natural são os combustíveis fósseis não-renováveis mais utilizados para geração de energia e para o funcionamento de máquinas industriais e veículos de transporte. Não são considerados recursos renováveis porque levam milhares de anos para que a natureza os produza. Ainda que numa escala geológica de tempo os combustíveis fósseis continuem sendo gerados a partir da decomposição de matéria orgânica, não são suficientes para atender a enorme demanda mundial ao longo da escala humana de tempo. 

Não só a escassez desses combustíveis – controlados pelo homem há séculos – tem causado sérias transformações nas sociedades contemporâneas, como sua queima para gerar energia é responsável pela emissão de enormes quantidades de gases que estão diretamente relacionados com o aquecimento global (
GEEs, ou gases de feito estufa) e com a formação de chuvas ácidas. 

O carvão mineral é oriundo do soterramento e da decomposição de material vegetal que, ao longo do tempo, perde oxigênio e água e 
ganha carbono. Usado como fonte geradora de energia, a combustão do carvão é responsável pela emissão de grandes quantidades de gás carbônico (CO2). Sua utilização como combustível, análoga aos derivados do petróleo, vem aumentando gradativamente e, como conseqüência, há uma previsão para os próximos 50 anos de um acréscimo de 50% na emissão de gases que provocam o aquecimento do planeta. 

O petróleo é encontrado nos poros das rochas sedimentares que, ao apresentarem permeabilidade, permitem sua vazão e, conseqüentemente, a formação de reservatórios economicamente exploráveis. No entanto, uma bacia petrolífera leva milhares de anos para ser constituída, daí a caracterização do petróleo como combustível fóssil não-renovável na escala humana de tempo. A 
partir do refino do petróleo são extraídos produtos como solventes, gasolina, óleo diesel, lubrificantes, querosene, gás de cozinha (GLP) e matéria-prima para a fabricação de plásticos e asfalto. 

Com toda essa gama de produtos, é difícil estabelecer, nos diversos setores da economia mundial, algo que não dependa, direta ou indiretamente, do petróleo, motivo pelo qual seu controle e exploração têm gerado graves disputas internacionais. Contudo, seu maior campo de aplicação encontra-se nos combustíveis usados em transportes motorizados, usinas termelétricas e equipamentos industriais. 

O gás natural, assim como o petróleo, deriva da decomposição de material fóssil orgânico e encontra-se acumulado em rochas porosas no subsolo da Terra. Considerado fonte de energia limpa, por estar em estado gasoso e apresentar baixos índices de gás carbônico, compostos de enxofre e nitrogênio, o gás natural tornou-se uma matriz energética ecologicamente correta, porém não-renovável, uma vez que leva milhares de anos para ser formado. Em comparação ao GLP, o gás natural apresenta menores riscos de explosão, pois, sendo mais leve que o ar, se dissipa rapidamente pela atmosfera no caso de vazamento, ao contrário do GLP que, por ser mais pesado que o ar permanece acumulado junto ao local de vazão. 

O transporte do gás natural de suas reservas às redes distribuidoras é feito por meio de tubulações enterradas e protegidas com placas de concreto (denominados gasodutos). No setor de transportes, o gás natural substitui os combustíveis derivados do refino do petróleo, como gasolina e óleo diesel. Também é utilizado nas indústrias como fonte geradora de calor e energia elétrica
.

http://www.bioclimatico.com.br/document.aspx?IDDocument=188
Tório
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O tório (Th) é um metal de transição interna (série dos actinídeos) pertencente ao grupo 3 da tabela periódica. Possui número atômico Z = 90 (prótons e elétrons) e massa atômica ponderada igual a 232,0 u (particularmente, o isótopomais estável, Th-232, é o único disponível na natureza e corresponde à 100% de abundância do elemento).
Minério torita
Nas condições ambientes, é sólido de coloração branco-prateada brilhante (ou gradativamente cinza, se exposto ao ar) e levemente radioativo (o núcleo apresenta estabilidade considerável, uma vez que o Th-232 possui meia-vida de mais de 14 bilhões de anos. E, ao se desintegrar, dá origem a um isótopo do radônio, Rn-220, ou outros isótopos, com Pb-208).
Propriedades Físico-químicas
O tório apresenta baixa atividade radioativa, ou seja, a emissão de radiação dá-se de forma bem discreta (isso é válido apenas para o isótopo mais estável, Th-232). Mas, mesmo assim oferece riscos à saúde humana por poder dar origem a outras espécies.
O retículo cristalino desse metal é do tipo cúbico de faces centradas (cfc) e os átomos constituintes apresentam baixaeletronegatividade (1,3 na escala Pauling). Oestado de oxidação mais comum é o +4 e é o segundo elemento da série dos actinídeos (possuindo relativa semelhança com todos os outros que seguem essa série) e o penúltimo elemento cisurânico (com número atômico menor que o do urânio), atrás apenas do protactínio.
A densidade específica do tório vale aproximadamente 11720 Kg/m³, e os respectivos valores de ponto de fusão e ebulição estão por volta de 1750°C e 4788°C. É um condutor intermediário de calor – conduzindo 32,5% menos que o ferro, e também condutor de intermediário de corrente elétrica – conduzindo 25,6% menos que o ferro. Para efeito de comparação, a prata, o melhor condutor de todos os metais, é cerca de 700% mais eficiente.
Ocorrência e Aplicações
O tório é mais abundante na crosta terrestre que o actínio. A concentração média varia entre 6 e 15 ppm, o que o caracteriza como 3 vezes mais abundante que o urânio. Entretanto, na Índia, alguns depósitos podem apresentar até 90Kg a cada tonelada de terra (90.000 ppm).
Surge associado principalmente a terras-raras e urânio – sendo as maiores fontes os minérios monazite e torite. Além da Índia, o Brasil, Austrália, Malásia e outros seletos países possuem reservas identificadas.
As principais aplicações do tório geralmente se enquadram no ramo de ligas metálicas, catálise de reações, produção de energia (no processo de obtenção do U-233), fabricação dispositivos termoelétricos (lâmpadas incandescentes, lampiões a gás, filamentos de tungstênio em equipamentos eletrônicos) e células fotoelétricas.
Ação Biológica
Mesmo que seja pouco intensa a sua atividade radioativa, a exposição ao tório livre pode acarretar danos, pois na cadeia de decaimento para radônio Rn-220 e chumbo Pb-208, alguns de seus isótopos são muito instáveis (emitem, portanto, algum tipo de radiação ionizante).
Caso esteja pulverizado e disperso no ar, a sua inalação aumenta o risco de contrair cânceres nos pulmõespâncreas e sangue. Logo, necessita-se sempre de uma atmosfera ventilada para o trabalho com esse metal. Caso esteja pulverizado, ou sob forma de certas ligas, e contido em algum recipiente, ao entrar em contato com o ar, pode explodir violentamente (é extremamente pirofórico sob estas condições).



Urânio
Minério de urânio é toda concentração natural de mineral ou minerais na qual o urânio ocorre em proporções e condições tais que permitam sua exploração econômica - Mineração e Beneficiamento.
O elemento químico Urânio é um metal branco-níquel, pouco menos duro que o aço e encontra-se, em estado natural, nas rochas da crosta terrestre. Sua principal aplicação comercial é na geração de energia elétrica, na qualidade de combustível para reatores nucleares de potência. É também utilizado na produção de material radioativo para uso na medicina e na agricultura. A prospecção e pesquisa de minerais de urânio tem por finalidade básica localizar, avaliar e medir reservas de urânio. Tais trabalhos começam pela seleção de áreas promissoras, indicadas por exame de fotografias aéreas, imagens de radar e de satélites.
A seguir é feita a verificação de campo, destinada a identificar as estruturas ou condições geológicas favoráveis a tal ocorrência e, se positivos os resultados, são implementados os trabalhos de prospecção e pesquisa.

Concentrado de Minério de Urânio - U3O8

Na unidade de beneficiamento o urânio é extraído do minério, purificado e concentrado sob a forma de um sal de cor amarela, conhecido como "yellowcake". O minério de urânio é retirado da mina e após processos de extração é enviado para usina de beneficiamento e obtenção do concentrado de urânio, cuja composição química é o diuranato de amônia, conhecido como yellowcake ou concentrado de U3O8.
Fonte: www.inb.com.br

http://www.wipédia.com

Complemento de pesquisa realizada por Emmanuel Gonçalves Mendes Castro e a escrita no blog por Téka Castro, escritora e educadora.
São Paulo, 27 de abril de 2013. 18:11h.









Comentários

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