Coisas de Química no nosso dia a dia 2

Você já deve estar mais do que ciente, que qualquer medicação, ou substância pode causar problemas mentais e físicos para o nosso organismo.
Todo medicamento é uma droga, que deve ser receitada de acordo com os sintomas que possuímos.
Porém, algumas substâncias, como o álcool (álcoois), o próprio cigarro, a maconha, a cocaína, são substâncias que alteram visivelmente nossas atitudes diárias, sem contar, que ingeridas duplamente pode causar overdose e ser fatal.
Por isso, se você não usar nada dessas substâncias, nem tente, evite-as de forma racional, pois senão você ficará com debilidades mentais, além de estragar sua beleza natural.
Quimicamente falando as drogas, citadas acima, fazem parte, da Química Orgânica, que é a Química formada pelos átomos( menor parte da Matéria), do Carbono ( C ).
Até a uréia ser sintetizada num laboratório por aquecimento a partir de um sal inorgânico, era considerada a Química dos seres vivos.
Então vejamos algumas substâncias e suas fórmulas. Professora Tereza Cristina G Castro, escritora(Teka Castro).

Imagem de pedras de crack
Imagem de pedras de crack
O crack é obtido por meio de uma mistura de pasta de coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio (NaHCO3).
Mistura que dá origem à composição do crack
A pasta de coca é um produto grosseiro, com muitas impurezas, que é obtido das primeiras fases de extração da cocaína das folhas da planta Erythroxylon coca, quando tratadas com bases fortes, com ácido sulfúrico e solventes orgânicos. O cloridrato da cocaína é a forma mais estável dessa substância, que pode ser deslocada por meio de bases fracas, como o bicarbonato de sódio.
O crack é comercializado na forma de pequenas pedras porosas. Ele não é solúvel em água, mas os usuários fumam o crack aquecendo essas pedras em “cachimbos” improvisados, já que essa substância passa do estado sólido para o vapor em uma temperatura relativamente baixa, a 95ºC.
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Os vapores de cocaína liberados são absorvidos pelos pulmões quase imediatamente, pois o pulmão é um órgão intensamente vascularizado e com grande superfície. Assim, a cocaína é enviada para a circulação sanguínea e atinge o cérebro em 15 segundos.
Estrutura da cocaína
Por ser fumada, essa droga produz efeitos muito mais devastadores que a cocaína. Por exemplo, seu efeito passa em apenas 5 minutos e isso faz com que o usuário aumente a dose fumada, o que leva à dependência mais rapidamente.
Além disso, essa droga diminui o apetite, fazendo com que o usuário emagreça cerca de 10 kg em apenas um mês. Veja um exemplo abaixo, de como o rosto de uma usuária de crack se definhou em fotos tiradas nas ocasiões em que ela foi presa, dos 29 aos 37 anos.
Rosto de usuária de crack se definha como efeito do uso dessa droga
Logo o consumidor do crack perde todas as noções de higiene (adquirindo um aspecto deplorável) e sente constantemente sentimentos desagradáveis (como depressão intensa, desinteresse geral, cansaço, paranoia, desconfiança, medo e agressividade).
A maioria dos usuários passa a usar o crackporque ele é mais barato; já uma minoria diz fazer isso para impedir o uso de seringas, que são usadas em outras drogas injetáveis, como a cocaína; para, dessa forma, não pegar doenças sexualmente transmissíveis (DST). No entanto, quando a pessoa usa o crack, é comum ela se prostituir, sob efeito da fissura, para obter mais droga. E não usando nenhum método de prevenção, acaba ficando exposta às DST’s, incluindo a AIDS.
A recuperação dos usuários de crack é um dos maiores desafios da sociedade, pois existem estudos que indicam que essa reabilitação é praticamente nula. Além de levar à degradação total de pessoas, até à sua morte, o consumo dessa droga também sustenta um comércio ilegal ligado à criminalidade, que movimenta bilhões de dólares por ano.
Por isso, preste atenção a essas informações e seja inteligente, não use drogas e nem mesmo experimente-as, pois, na primeira tragada, você já pode ficar viciado.
Cartaz de campanha contra as drogas

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química - extraído so site:
http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-crack.htm


Etanol e suas consequências




Por André Luis Silva da Silva
Na molécula de etanol encontramos a resposta para sua alta absorção pelo organismo. Trata-se de uma molécula pequena, polar (o que a torna solúvel em água), composta por dois átomos de carbono, seis de hidrogênio e um de oxigênio, de fórmula molecular C2H6O. Apresenta um grupamento hidroxila ligado a carbono saturado, o que lhe confere as propriedades comuns a todos os alcoóis. Em relação ao consumo de etanol, molécula essa denominada apenas pelo nome da função, álcool, em vista de ser sua representante mais conhecida, pode-se constatar diariamente na imprensa sua trágicas consequências nos reflexos motores causados ao organismo. Testes realizados com motoristas revelaram que o álcool: exige maior tempo de observação para avaliar as situações de trânsito, mesmo as mais corriqueiras; torna difícil, quase impossível, sair-se bem de situações inesperadas, que dependam de reações rápidas e precisas; leva o motorista a se fixar num único ponto, diminuindo sua capacidade de desviar a atenção para outro fato relevante; limita a percepção a um menor número de fatos num determinado tempo.
Em relação aos percentuais de álcool no organismo, constata-se que, para um indivíduo de 70 quilos, quando este percentual (em volume) atinge 0,05%, o indivíduo pode manifestar doses de euforia e tranquilidade. Quando atinge 0,1%, o indivíduo pode apresentar perda total do controle motor, sendo bastante perigoso colocá-lo no comando de qualquer equipamento que exija sua atenção e controle motor. Quando este percentual atinge 0,2%, ocorre então o descontrole das emoções, e o indivíduo apresenta crises de hipersensibilidade e depressão. Quando chega a 0,3% ocorre a inconsciência, e é absolutamente necessário a busca por auxílio médico. O estado de coma alcoólico é gerado em um percentual entre 0,4 e 0,5%, e percentuais acima destes valores levam o indivíduo à morte.
A absorção de álcool pelo organismo varia de pessoa para pessoa, mas esta ocorre principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do álcool é de aproximadamente 8,5g de álcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivíduo.
Cabe então tão somente aos indivíduos a conscientização de que o exagerado consumo de álcool supera as condições clínicas necessárias para este se manter o controle sobre as situações do dia-a-dia, pondo-os em risco quando ingerem esta bebida e ingenuamente supõem estar no controle.
Referênciass:
RUSSELL, John B.; Química Geral vol.2, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994.

Composição química do Bafômetro


Praticamente todos os tipos de bafômetros utilizados pela polícia federal funcionam a base de reações químicas, o dicromato de potássio e a célula de combustível são os principais reagentes. Em ambos os testes, o motorista deve assoprar no bafômetro com força (sopro de 5 segundos).

Vejamos como funciona cada um destes bafômetros:

Bafômetro “dicromato de potássio”:

- O ar expelido pelos pulmões do suspeito é bombeado em uma solução de dicromato de potássio fortemente acidulada (ácido sulfúrico);

- O etanol presente na boca do motorista (se este consumiu bebida alcoólica) reage com os íons dicromato da solução, produzindo acetaldeído e íons Cromo (III);

- Em razão da reação química, ocorre uma mudança na cor da solução, a cor característica laranja passa para um tom esverdeado, acusando a presença de álcool.

Bafômetro “célula de combustível”: a diferença deste para o primeiro é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica. Os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico presentes no hálito do indivíduo é que ativam a corrente elétrica.

Processo de funcionamento:

- A avaliação do grau alcoólico é baseada nas mudanças das características elétricas de um sensor. O sensor é constituído por materiais cuja condutividade elétrica é influenciada por meios externos, em geral são compostos de óxido de estanho (SnO2) depositados sobre um substrato isolante;

- A condutividade elétrica do aparelho aumenta quando entra em contato com álcool, devido a liberação de elétrons na reação;

- Os elétrons presentes passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica.
A constatação do grau de embriagues fica a cargo do chip presente dentro do aparelho, este calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue do motorista.
Por líria alves de souza







 

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