Coisas de Química no nosso dia a dia 2
Você já deve estar mais do que ciente, que qualquer medicação, ou substância pode causar problemas mentais e físicos para o nosso organismo.
Todo medicamento é uma droga, que deve ser receitada de acordo com os sintomas que possuímos.
Porém, algumas substâncias, como o álcool (álcoois), o próprio cigarro, a maconha, a cocaína, são substâncias que alteram visivelmente nossas atitudes diárias, sem contar, que ingeridas duplamente pode causar overdose e ser fatal.
Por isso, se você não usar nada dessas substâncias, nem tente, evite-as de forma racional, pois senão você ficará com debilidades mentais, além de estragar sua beleza natural.
Quimicamente falando as drogas, citadas acima, fazem parte, da Química Orgânica, que é a Química formada pelos átomos( menor parte da Matéria), do Carbono ( C ).
Até a uréia ser sintetizada num laboratório por aquecimento a partir de um sal inorgânico, era considerada a Química dos seres vivos.
Então vejamos algumas substâncias e suas fórmulas. Professora Tereza Cristina G Castro, escritora(Teka Castro).
Imagem de pedras de crack
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química - extraído so site:
http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-crack.htm
Todo medicamento é uma droga, que deve ser receitada de acordo com os sintomas que possuímos.
Porém, algumas substâncias, como o álcool (álcoois), o próprio cigarro, a maconha, a cocaína, são substâncias que alteram visivelmente nossas atitudes diárias, sem contar, que ingeridas duplamente pode causar overdose e ser fatal.
Por isso, se você não usar nada dessas substâncias, nem tente, evite-as de forma racional, pois senão você ficará com debilidades mentais, além de estragar sua beleza natural.
Quimicamente falando as drogas, citadas acima, fazem parte, da Química Orgânica, que é a Química formada pelos átomos( menor parte da Matéria), do Carbono ( C ).
Até a uréia ser sintetizada num laboratório por aquecimento a partir de um sal inorgânico, era considerada a Química dos seres vivos.
Então vejamos algumas substâncias e suas fórmulas. Professora Tereza Cristina G Castro, escritora(Teka Castro).
Imagem de pedras de crack
O crack é obtido por meio de uma mistura de pasta de coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio (NaHCO3).
A pasta de coca é um produto grosseiro, com muitas impurezas, que é
obtido das primeiras fases de extração da cocaína das folhas da planta Erythroxylon coca,
quando tratadas com bases fortes, com ácido sulfúrico e solventes
orgânicos. O cloridrato da cocaína é a forma mais estável dessa
substância, que pode ser deslocada por meio de bases fracas, como o
bicarbonato de sódio.
O crack é comercializado na forma de pequenas pedras porosas. Ele não é solúvel em água, mas os usuários fumam o crack aquecendo
essas pedras em “cachimbos” improvisados, já que essa substância passa
do estado sólido para o vapor em uma temperatura relativamente baixa, a
95ºC.
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Os vapores de cocaína liberados são absorvidos pelos pulmões quase
imediatamente, pois o pulmão é um órgão intensamente vascularizado e com
grande superfície. Assim, a cocaína é enviada para a circulação
sanguínea e atinge o cérebro em 15 segundos.
Por ser fumada, essa droga produz efeitos muito mais devastadores que a
cocaína. Por exemplo, seu efeito passa em apenas 5 minutos e isso faz
com que o usuário aumente a dose fumada, o que leva à dependência mais rapidamente.
Além disso, essa droga diminui o apetite, fazendo com que o usuário emagreça cerca de 10 kg em apenas um mês.
Veja um exemplo abaixo, de como o rosto de uma usuária de crack se
definhou em fotos tiradas nas ocasiões em que ela foi presa, dos 29 aos
37 anos.
Logo o consumidor do crack perde todas as noções de higiene (adquirindo um aspecto deplorável) e sente constantemente sentimentos desagradáveis (como depressão intensa, desinteresse geral, cansaço, paranoia, desconfiança, medo e agressividade).
A maioria dos usuários passa a usar o crackporque ele é mais barato; já
uma minoria diz fazer isso para impedir o uso de seringas, que são
usadas em outras drogas injetáveis, como a cocaína; para, dessa forma,
não pegar doenças sexualmente transmissíveis (DST). No entanto, quando a
pessoa usa o crack, é comum ela se prostituir,
sob efeito da fissura, para obter mais droga. E não usando nenhum
método de prevenção, acaba ficando exposta às DST’s, incluindo a AIDS.
A recuperação dos usuários de crack é um dos maiores desafios da sociedade, pois existem estudos que indicam que essa reabilitação é praticamente nula. Além de levar à degradação total de pessoas, até à sua morte, o consumo dessa droga também sustenta um comércio ilegal ligado à criminalidade, que movimenta bilhões de dólares por ano.
Por isso, preste atenção a essas informações e seja inteligente, não
use drogas e nem mesmo experimente-as, pois, na primeira tragada, você
já pode ficar viciado.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química - extraído so site:
http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-crack.htm
Etanol e suas consequências
Por André Luis Silva da Silva |
Na
molécula de etanol encontramos a resposta para sua alta absorção pelo
organismo. Trata-se de uma molécula pequena, polar (o que a torna
solúvel em água), composta por dois átomos de carbono, seis de
hidrogênio e um de oxigênio, de fórmula molecular C2H6O. Apresenta um grupamento hidroxila ligado a carbono saturado, o que lhe confere as propriedades comuns a todos os alcoóis.
Em relação ao consumo de etanol, molécula essa denominada apenas pelo
nome da função, álcool, em vista de ser sua representante mais
conhecida, pode-se constatar diariamente na imprensa sua trágicas
consequências nos reflexos motores causados ao organismo. Testes
realizados com motoristas revelaram que o álcool: exige maior tempo de
observação para avaliar as situações de trânsito, mesmo as mais
corriqueiras; torna difícil, quase impossível, sair-se bem de situações
inesperadas, que dependam de reações rápidas e precisas; leva o
motorista a se fixar num único ponto, diminuindo sua capacidade de
desviar a atenção para outro fato relevante; limita a percepção a um
menor número de fatos num determinado tempo.
Em relação aos percentuais de álcool no organismo, constata-se que, para um indivíduo de 70 quilos, quando este percentual (em volume) atinge 0,05%, o indivíduo pode manifestar doses de euforia e tranquilidade. Quando atinge 0,1%, o indivíduo pode apresentar perda total do controle motor, sendo bastante perigoso colocá-lo no comando de qualquer equipamento que exija sua atenção e controle motor. Quando este percentual atinge 0,2%, ocorre então o descontrole das emoções, e o indivíduo apresenta crises de hipersensibilidade e depressão. Quando chega a 0,3% ocorre a inconsciência, e é absolutamente necessário a busca por auxílio médico. O estado de coma alcoólico é gerado em um percentual entre 0,4 e 0,5%, e percentuais acima destes valores levam o indivíduo à morte.
A absorção de álcool pelo organismo varia de pessoa para pessoa, mas esta ocorre principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do álcool é de aproximadamente 8,5g de álcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivíduo.
Cabe então tão somente aos indivíduos a conscientização de que o exagerado consumo de álcool supera as condições clínicas necessárias para este se manter o controle sobre as situações do dia-a-dia, pondo-os em risco quando ingerem esta bebida e ingenuamente supõem estar no controle.
Referênciass:
RUSSELL, John B.; Química Geral vol.2, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994.
Em relação aos percentuais de álcool no organismo, constata-se que, para um indivíduo de 70 quilos, quando este percentual (em volume) atinge 0,05%, o indivíduo pode manifestar doses de euforia e tranquilidade. Quando atinge 0,1%, o indivíduo pode apresentar perda total do controle motor, sendo bastante perigoso colocá-lo no comando de qualquer equipamento que exija sua atenção e controle motor. Quando este percentual atinge 0,2%, ocorre então o descontrole das emoções, e o indivíduo apresenta crises de hipersensibilidade e depressão. Quando chega a 0,3% ocorre a inconsciência, e é absolutamente necessário a busca por auxílio médico. O estado de coma alcoólico é gerado em um percentual entre 0,4 e 0,5%, e percentuais acima destes valores levam o indivíduo à morte.
A absorção de álcool pelo organismo varia de pessoa para pessoa, mas esta ocorre principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do álcool é de aproximadamente 8,5g de álcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivíduo.
Cabe então tão somente aos indivíduos a conscientização de que o exagerado consumo de álcool supera as condições clínicas necessárias para este se manter o controle sobre as situações do dia-a-dia, pondo-os em risco quando ingerem esta bebida e ingenuamente supõem estar no controle.
Referênciass:
RUSSELL, John B.; Química Geral vol.2, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994.
Composição química do Bafômetro
Praticamente todos os tipos de bafômetros utilizados pela polícia
federal funcionam a base de reações químicas, o dicromato de potássio e a
célula de combustível são os principais reagentes. Em ambos os testes, o
motorista deve assoprar no bafômetro com força (sopro de 5 segundos).
Vejamos como funciona cada um destes bafômetros:
Bafômetro “dicromato de potássio”:
- O ar expelido pelos pulmões do suspeito é bombeado em uma solução de dicromato de potássio fortemente acidulada (ácido sulfúrico);
- O etanol presente na boca do motorista (se este consumiu bebida alcoólica) reage com os íons dicromato da solução, produzindo acetaldeído e íons Cromo (III);
- Em razão da reação química, ocorre uma mudança na cor da solução, a cor característica laranja passa para um tom esverdeado, acusando a presença de álcool.
Bafômetro “célula de combustível”: a diferença deste para o primeiro é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica. Os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico presentes no hálito do indivíduo é que ativam a corrente elétrica.
Processo de funcionamento:
- A avaliação do grau alcoólico é baseada nas mudanças das características elétricas de um sensor. O sensor é constituído por materiais cuja condutividade elétrica é influenciada por meios externos, em geral são compostos de óxido de estanho (SnO2) depositados sobre um substrato isolante;
- A condutividade elétrica do aparelho aumenta quando entra em contato com álcool, devido a liberação de elétrons na reação;
- Os elétrons presentes passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica.
A constatação do grau de embriagues fica a cargo do chip presente dentro do aparelho, este calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue do motorista.
Vejamos como funciona cada um destes bafômetros:
Bafômetro “dicromato de potássio”:
- O ar expelido pelos pulmões do suspeito é bombeado em uma solução de dicromato de potássio fortemente acidulada (ácido sulfúrico);
- O etanol presente na boca do motorista (se este consumiu bebida alcoólica) reage com os íons dicromato da solução, produzindo acetaldeído e íons Cromo (III);
- Em razão da reação química, ocorre uma mudança na cor da solução, a cor característica laranja passa para um tom esverdeado, acusando a presença de álcool.
Bafômetro “célula de combustível”: a diferença deste para o primeiro é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica. Os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico presentes no hálito do indivíduo é que ativam a corrente elétrica.
Processo de funcionamento:
- A avaliação do grau alcoólico é baseada nas mudanças das características elétricas de um sensor. O sensor é constituído por materiais cuja condutividade elétrica é influenciada por meios externos, em geral são compostos de óxido de estanho (SnO2) depositados sobre um substrato isolante;
- A condutividade elétrica do aparelho aumenta quando entra em contato com álcool, devido a liberação de elétrons na reação;
- Os elétrons presentes passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica.
A constatação do grau de embriagues fica a cargo do chip presente dentro do aparelho, este calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue do motorista.
Por líria alves de souza
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