Disfonia espasmódica ou funcional ou emocional???

Ontem 28/1 de 2013, passei novamente com a otorrino, dra Tatiana, do HSPE, e como ela me avaliou, encaminhando para profissionais que cuidam da laringe, os doutores Ali, ou  Rafael.Já fiz ligações ontem e hoje, ainda não tem disponibilidade de agendamento.
E, eu fui procurar do que se se trata esta tal de disfonia espasmódica, que pelo que observei, devo apreender a respirar, fico me perguntando se a parte emocional não está envolvida, e eu mesmo já respondo, que a cada manhã, sinto mais vontade de partir desse mundo tão cheio de falsidade e hipocrisia. Sinto que muitas pessoas, familiares, me acham chata, mas por que sou sincera demais, e quanto escrevo, sou verdadeira no que digo, pois escrevo com o coração.
Hoje, para ser sincera, até na escola que sou efetiva, fui levar um papel importante, e algumas funcionárias que eu admira e muito, me trataram como se eu fosse lixo. Como se elas fossem melhor do que eu.Somos todos iguais, não estou dizendo aqui que sou melhor que ninguém. Mas, estou no próprio ambiente de trabalho, sendo ignorada e indesejada. Por parentes, já nem falam , por que idiotas da minha própria família me excluíram, isso dói. E, talvez, com tudo isso, eu tenha perdido a voz, pois fico jogando no meu emocional, e sem contar, que a cada dia, não quero mais viver,se eu tivesse coragem, tiraria minha própria vida, sei que isso, talvez não deveria contar num blog, mas sou muito mais eu quando escrevo.
Desejo que ninguém fique do jeito que eu estou, que a voz some, e eu tenho que fazer mímica. O que mais sinto falta são dos meus alunos, estes deixarão saudades, quanto a parte profissional, nunca vi tanta mentira dentro da educação, que como disse meu esposo, "está pior que a ditadura!"Tenho que concordar, antes eu lutava pela educação, atualmente, gostaria de lecionar para meus filhos em minha casa.
Mas,voltando a disfonia(rouquidão) já desde agosto de 2012, eu não estou aguentando mais.
Vejam abaixo do que se trata:


CEFAC
CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA
VOZ
DISFONIA ESPASMÓDICA
ASPECTOS DE INTERESSE PARA O ENTENDIMENTO DO
DISTÚRBIO E SEU TRATAMENTO
ANGELA CALVI
RIO DE JANEIRO
1999
CEFAC
CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA
VOZ
DISFONIA ESPASMÓDICA
Aspectos de interesse para o entendimento do
distúrbio e seu tratamento
                                                                     Monografia de conclusão do curso
                                                                     de especialização em voz
                                                                     Orientadora: Mirian Goldenberg
ANGELA CALVI
RIO DE JANEIRO
1999
RESUMO
      O objetivo desta pesquisa teórica, é analisar as causas e as conseqüências da
Disfonia Espasmódica, enfatizando seu tratamento.
      A disfonia  espasmódica é uma alteração na laringe no nível de pregas vocais
onde são encontradas alterações  nos movimentos de adução (fechamento)  e
abdução (abertura), resultantes de contrações involuntárias da musculatura da
laringe.
     No movimento de adução as pregas vocais se encontram superaduzidas
causando espasmos. O indivíduo faz muito esforço e tensão para falar devido á
ação valvular da laringe que prevalece sobre o seu desejo de vocalizar. A voz sai
aos solavancos devido á hiperconstrição com interrupções, tornando-se impossível a
vocalização.
     Já no movimento de abdução, as pregas vocais se aproximam de forma
excessivamente frouxa devido á uma falha nos músculos abdutores, interrompendo
temporariamente a vocalização pelo escape de ar durante a fonação resultando em
voz soprosa e muitas vezes em afonia . É uma desordem vocal que acomete
principalmente mulheres na meia idade.
      A disfonia espasmódica, tem sido alvo de muitas pesquisas por ter sua etiologia
baseada em duas correntes.
       Para alguns autores sua raiz é de causa neurogênica com origem no tranco
cerebral, associada ás Síndromes de Meige e Distonia de Torção e para outros
autores sua raiz é de origem psicogênica onde a laringe do indivíduo funciona como
um filtro das suas emoções. Para esses autores o indivíduo traz na voz o seu mal
estar.
      Considerada ainda por alguns como um sintoma complexo de múltiplas4
etiologias neurogênicas e psicogênicas.
       Pode ocorrer de forma abrupta nos casos de traumas psicológicos (contingente
afetivo e perdas ou ainda nos problemas em que o indivíduo vem suportando com o
passar dos anos sempre incapacitado de se pronunciar.
Seu tratamento é o ponto máximo da pesquisa onde cada vez mais novas drogas
são empregadas substituindo ás invasivas técnicas cirúrgicas (tiroplastias, lazer
Co2, medialização das pregas vocais,neurectomia do nervo laríngeo etc.) Essas
drogas são utilizadas independente das causas e atualmente a conduta mais
empregada são as injeções de Toxina Botulínica (Botox), que são injetadas com
anestesia local através do automonitoramento do ,músculo alvo, Tireoaritenóideo
(TA). Sua ação inibe a atuação excessiva da atividade cerebral que provoca os
espasmos controlando o tônus muscular permitindo uma adução satisfatória das
pregas vocais, em 15% em média dos pacientes que recebem o Botox.
Porém a preferência  pela técnica a ser utilizada no tratamento, fica a cargo de cada
paciente.
        É um distúrbio vocal que causa danos psicológicos devastadores e uma vez
pronunciada não existe cura, incapacitando o indivíduo em sua comunicação oral. O
papel da fonoaudiologia vem como auxiliar no tratamento medicamentoso  e
cirúrgico com ênfase no sistema respiratório onde encontramos alterações no fluxo
de ar. É necessário levar o paciente a perceber o seu estado de ansiedade, inibindo
estes estados com práticas de relaxamento além de estratégias compensatórias
para uma fonação mais relaxada  e o prolongamento dos efeitos do Botox até a
próxima dosagem e minimizar os efeitos colaterais visando o melhor padrão de voz
possível
.http://www.cefac.br/library/teses/1604c1bca1a44571bafaee11f43bf6e0.pdf

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