Carta de Natal - Do escritor Campista Cabral - Recanto das Letras.
Olá,
você sabe o que é o natal?
Não? É... muita gente também não sabe. É fila para todos os lados, falta de paciência para coisas tão banais, gritos histéricos, mais filas, promoções de até 75% nas vitrines, gente, muita gente na rua, nas calçadas, nas escadas rolantes. Todos solitários. Todos quietos em seus mundos particulares. Todos quietos em suas bolhas. E correm, como correm. Correm de tudo e para tudo. E mais filas e filas e filas. Panetones, mesas fartas (comida que é jogada fora no dia seguinte por muitos), bebidas de todas as marcas e tipos e... presentes. Embrulhados em papéis coloridos, com fitas grandes ou pequenas ou nenhuma fita. Presentes que muitos esperam com ansiedade. O mais moderno, o mais caro, o mais sofisticado, o melhor e o mais rápido. Pena!
Eu me espanto com o que acham ser o natal. Eu tinha me esquecido já...
Mas.
Na pressa nossa de cada dia e na urgência das coisas, às vezes, ou melhor, inúmeras vezes, nos esquecemos do sorriso no rosto, no esquecemos do bom dia, do por favor, do desculpe. Na pressa nossa de cada dia e no desespero de fazer tudo ao memso tempo, nos esquecemos que o melhor presente é a própria vida.
Eu já tinha me esquecido entre tantas filas e rostos fechados, entretanto, o natal está dentro de cada um. Quando sabemos que o mais simples é o melhor. Quando sabemos que um abraço e uma palavra valem o dia e ficam no tempo.
O natal existe. No meio dos supermercados e placas luminosas, no meio das avenidas congestionadas, no meio do turbilhão de pessoas que correm para chegar rápido em casa, o natal pulsa dentro do coração de uma criança, dentro de um adulto que ainda ousa sonhar...
você sabe o que é o natal?
Não? É... muita gente também não sabe. É fila para todos os lados, falta de paciência para coisas tão banais, gritos histéricos, mais filas, promoções de até 75% nas vitrines, gente, muita gente na rua, nas calçadas, nas escadas rolantes. Todos solitários. Todos quietos em seus mundos particulares. Todos quietos em suas bolhas. E correm, como correm. Correm de tudo e para tudo. E mais filas e filas e filas. Panetones, mesas fartas (comida que é jogada fora no dia seguinte por muitos), bebidas de todas as marcas e tipos e... presentes. Embrulhados em papéis coloridos, com fitas grandes ou pequenas ou nenhuma fita. Presentes que muitos esperam com ansiedade. O mais moderno, o mais caro, o mais sofisticado, o melhor e o mais rápido. Pena!
Eu me espanto com o que acham ser o natal. Eu tinha me esquecido já...
Mas.
Na pressa nossa de cada dia e na urgência das coisas, às vezes, ou melhor, inúmeras vezes, nos esquecemos do sorriso no rosto, no esquecemos do bom dia, do por favor, do desculpe. Na pressa nossa de cada dia e no desespero de fazer tudo ao memso tempo, nos esquecemos que o melhor presente é a própria vida.
Eu já tinha me esquecido entre tantas filas e rostos fechados, entretanto, o natal está dentro de cada um. Quando sabemos que o mais simples é o melhor. Quando sabemos que um abraço e uma palavra valem o dia e ficam no tempo.
O natal existe. No meio dos supermercados e placas luminosas, no meio das avenidas congestionadas, no meio do turbilhão de pessoas que correm para chegar rápido em casa, o natal pulsa dentro do coração de uma criança, dentro de um adulto que ainda ousa sonhar...
CAMPISTA CABRAL
Enviado por CAMPISTA CABRAL em 23/12/2011
Código do texto: T3403363
Código do texto: T3403363
Email recebido.
23/12/11 15:51 - CAMPISTA CABRAL Olá Teka! Obrigado pela visita! Também trabalho como professor no Rio de Janeiro e sei como a educação é tratada no nosso país. Sobre as tuas impressões no artigo acima, lamento pelo acontecido. Coisas que só acontecem aqui. Sobre o texto, permissão concedida. Feliz natal para ti!
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